pulsação de nós.
ferida que não sara
e o quanto isso sabe.
som dos búzios do mar
duns certos olhos.
som atempadamente livre
e certo no tempo forte.
coisas do abraço.
coisas da mão sorrateira
e dos aromas do sexo.
(...)
e as outras insondáveis
e sempre incisivas no
peito-trampolim ao alto.
coisas disto e aquilo.
e outras sobre as quais
falaremos já descalços,
cheios dessa fruta que se sabe
a empanturrar a pança.
pulsação de nós.
traço primitivo e duma
paisagem que moldamos
com os próprios dedos,
a qual vamos alegremente
enchendo das músicas
que nos perfazem.
rasgos da casa onde nem sempre mora um saudosista e onde o futuro tem dias. sendo que o "nada bem" acontece aqui no melhor sentido do termo. cheio dum seu jorge sobre o mito de Serge Gainsbourg.