LOVE DOG





havia neles uma certa liberdade
que rareia pelo excesso, e ele
via nisso a oportunidade de
fazer coexistir o amor com a
sua obra de aprimorar no
rodar persistente dos anos.
e os seus olhos não deixavam
de recriar cenários do encontro.
e ele sabia que esse excesso seria
expelido na (IN)contenção do traço,
que era também palavra e outras coisas
indecifráveis – projecto insuspeito
e demasiado encrostado para se desvanecer.






abertas as asas, voava. Mantinha no olhar
essa característica nómada de partilhar
o que tinha e de nem sempre saber como.
interessava-lhe pouco a razão das coisas,
apesar de racionalizar com alguma exactidão
os contras da emoção em excesso.
e levava ainda e sempre essa mesma propensão
para as mil coisas que arrastava consigo,
e desconfiava abertamente ser-lhe impossível
abdicar de uma que fosse, ou mesmo levá-la
a algum tipo de aperfeiçoamento rigoroso.
valendo-se da sua característica inata
de sentir as coisas; de não balizar a
M E T A F Í S I C A.


.

imagem (des)construída cá na casa. e palavra das paragens intermédias dum comboio que me leva daqui para lá.

Minha foto
PORTO (ilha de Tuvalu)
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

devaneios, impressões, reflexos disto e afins

a fotografia vista por tanta gente


o outro blog mais do corpo

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Page copy protected against web site content infringement by Copyscape