a noite cai e veste-se com pompa e circunstância de estrelas, e na cabeça dela rodam, atrapalhando-se no trânsito, as histórias que nem as fogueiras tiram do escuro.

são mil barulhos a atravessar-lhes os peitos desprotegidos pela imensidão do amor. dois corações a apontar exclusivamente para cima do alto.

lembro-me como se fosse hoje. estava escuro. eram pequenos pólos aglutinadores um do outro, imersos numa montanha demasiado virgem para as cidades que suportavam. eles que traziam no olhar a breve utopia da plenitude e não cediam nunca aos prazeres que fossem.

lembro-me como se fosse hoje. estava escuro. e era tudo simples e as coisas andavam para a frente.



...



e ela, como tão bem sabe, diz: - tu escreves umas coisas engraçadas. e ele cora por dentro e reforça a inevitabilidade da escrita. e dentro dele os planetas existem à proporção ou talvez ainda um pouco maiores.




bonsai


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PORTO (ilha de Tuvalu)
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

devaneios, impressões, reflexos disto e afins

a fotografia vista por tanta gente


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