luzes, câmara, ah! são? são.
mas façamos simplesmente que é.

e os olhos para dentro são um sinal claro de que
está a nascer um novo enredo suculento. maravilhas
da mente feminina e igualmente perversa.
(e é a minha perversidade que fala.)

e são as luzes todas a encadear-lhe o cabelo
e mais uma toalha que lhe tape o umbigo.


luzes, câmara, é.








.

.

.

DESCOBRI NO TRAÇO A PALAVRA ENTALADA NA GARGANTA. DELIBERADAMENTE IMÓVEL E IMPRONUNCIÁVEL, ELA VAI CONHECENDO AO PORMENOR OS ÓRGÃOS QUE ME ALICERÇAM, QUE FOI A FORMA QUE ARRANJEI DE ME CONHECER (LITERALMENTE) MELHOR POR DENTRO.

ELA, A PALAVRA INDIZÍVEL. ELA QUE ME É TÃO CARA E FRÁGIL, SENDO QUE A EVIDENCIO NO OLHAR SUJO E AZUL, E TAMBÉM NO ABRAÇO DESMONTADO E NOS OPIÁCEOS DO BEIJO.

.

.

.

palavra e vector saudosista do futuro, a par do coração e outras formas de sentir. mas sempre camuflado. sempre de grandes rupturas e reencontros.

























“peça” intitulada “coração-mulher”. a fotografia, mesmo que encoberta, está lá no vector saudosista, sobre o lema/leme: destruir para voltar a construir o novo. assim como a palavra. sendo que essa foi posterior e ainda mais sintética do que o costume. assim como o verbo. e eu…(presente do verbo partir) …por agora.

Minha foto
PORTO (ilha de Tuvalu)
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

devaneios, impressões, reflexos disto e afins

a fotografia vista por tanta gente


o outro blog mais do corpo

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Page copy protected against web site content infringement by Copyscape