experimento a incontenção de te
sentir
as 25 milhões de vezes deste dia.

já lá vão 34 anos e nem por isso
te proj
ecto menos antiga.
talvez seja de traze
rmos nos olhos
um outro futuro de se esfregar com o peito,
ou
porque os sons que reproduzimos ainda ecoam
nos rec
antos surdos do quarto.


redONdo


o quarto. esse cubículo de amar
as partes ínfimas do corpo,
de cantá-las na voz rouca
dos amantes impiedosos,
de alargá-las nas primazias do
convexo das nossas línguas.
espécie de queda em espirais lentas
no quart(z)o reflector do nosso tempo uno.
lenta literatura que expelimos
pelas línguas famintas e cansadas.

VERSOS DO ABRAÇO

o quarto cinemático e da terra
por onde rebolam os sonhos
que carregamos aos ombros,
é o mesmo que nos nossos ombros
rebola os sonhos que carregamos,
e ainda o que carrega os sonhos aos ombros
do que se rebola num cinema nOVO.





tarde solarenga,
25 de abril de 2008. no traço da casa saudosista do futuro, com João César Monteiro, em "Le bassin de John Wayne".

Minha foto
PORTO (ilha de Tuvalu)
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

devaneios, impressões, reflexos disto e afins

a fotografia vista por tanta gente


o outro blog mais do corpo

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