LOVE DOG





havia neles uma certa liberdade
que rareia pelo excesso, e ele
via nisso a oportunidade de
fazer coexistir o amor com a
sua obra de aprimorar no
rodar persistente dos anos.
e os seus olhos não deixavam
de recriar cenários do encontro.
e ele sabia que esse excesso seria
expelido na (IN)contenção do traço,
que era também palavra e outras coisas
indecifráveis – projecto insuspeito
e demasiado encrostado para se desvanecer.






abertas as asas, voava. Mantinha no olhar
essa característica nómada de partilhar
o que tinha e de nem sempre saber como.
interessava-lhe pouco a razão das coisas,
apesar de racionalizar com alguma exactidão
os contras da emoção em excesso.
e levava ainda e sempre essa mesma propensão
para as mil coisas que arrastava consigo,
e desconfiava abertamente ser-lhe impossível
abdicar de uma que fosse, ou mesmo levá-la
a algum tipo de aperfeiçoamento rigoroso.
valendo-se da sua característica inata
de sentir as coisas; de não balizar a
M E T A F Í S I C A.


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imagem (des)construída cá na casa. e palavra das paragens intermédias dum comboio que me leva daqui para lá.

ghajdah. ao vivo.


ghajdah - med


este sábado é para retomar essa coisa indecifrável

que é subir a um palco para partilhar sentidos.
espero ver-vos a agitar os corpos.
espero reconhecer-vos.
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myspace.com/ghajdah

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global warming












trabalho saudosista a concurso futuro. aqui.
(o trabalho em si é só o cartaz. o resto são adereços cá da casa)
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meio na sombra. meio na luz (que) cega.

Photobucket


auto-retrato-me como um gajo de toxicidades.
auto-intitulo-me como um gajo de algum verde na génese
que não é genese mas igualmente verde na necessidade.
auto-afirmo-me como um gajo de sítios díspares e disparo.
e paro tanta vezes. e caio outras tantas. e sou de ter
dificuldade de dizer nos olhos, gosto. e do dizer tão bem
nas entrelinhas. e disto e aquilo. e da palavra que nunca
chega bem a exprimir o que sinto. e da forma como
não chego nunca a saber bem o que a palavra exprime.
e mais o que se disse e o que talvez nunca se diga.
e mais um olhar recente que está directamente ligado ao peito.
força propulsora e macaca da palavra que reacto.
compromisso inadiável mas do prazer dos dias.





laivo da palavra. de ti. agusara.


Minha foto
PORTO (ilha de Tuvalu)
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

devaneios, impressões, reflexos disto e afins

a fotografia vista por tanta gente


o outro blog mais do corpo

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