......................clica na imagem.
escandalizo os sentidos.
remunero a pacatez com
um parêntese galego,
“NUNCA MAS”. e assino
por baixo: EU. SEMPRE.
aí vai o percurso:
desbravo uma estrada
que não me pertence.
vou descalço para não
ser confundido e falo à
altura suficiente a que
toda a gente me ouça.
(…)
e aí estanco e descoso
no olhar do(s) outro(s) o
reflexo do acto translúcido.
disfarço-me de não ter
vida própria e lanço o
olhar esguio à capacidade
infinita do julgar dos outros.
eu. eu que
na verdade
fraquejo
sempre
por tão
pouco
e mais
a forma
natural
como me
desfragmento.
(...)
eu aí volto
a reconstruir
uma personagem
nova mas já
outra. e com
o olhar
previamente
especado
no futuro.
aí. eu.
eu e mais
o resto todo
em volta.
trabalho sobre fotografia de autor desconhecido à base de palavra. o carimbo é do saudosista. do futuro.
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e um outro. desvio "antigo".